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Volta às aulas na pandemia: 9 comportamentos das crianças que você não precisa estranhar


Na volta às aulas presenciais durante a pandemia, não estranhe se…


...a criança que nunca chorou para ir à escola empacar no portão

Está tudo diferente. Já na entrada, os aparatos e protocolos de segurança assustam. Não dá para matar a saudade com um abraço gostoso e as pessoas mudaram mesmo. Nosso papel é acolher o sentimento, dizendo que está tudo bem estranhar, e tentar incentivar a entrada, lembrando que voltar a ver os amigos e professores pode ser muito bom.


... ao cruzar o portão da escola, a criança ficar um pouco letárgica e contemplativa

Embora seja um ambiente conhecido, depois de tanto tempo e com a adoção das medidas de segurança, o local estará diferente. É normal se ela viver um estranhamento em câmera lenta e passar um tempo observando os detalhes.


...surgirem crises de ansiedade e medo

Será que meus amigos ainda gostam de mim? Será que eu lembro como era a professora de “corpo inteiro”? Como vai ser essa sala de aula com carteiras tão distantes? As crianças sabem que encontrarão um ambiente diferente, e isso causa desconfortos. É válido falar sobre o que vem pela frente e, na volta, conversar sobre como foi. Isso ajuda a dissolver estranhamentos e, aos poucos, a normalizar o novo cenário.


...as noites tranquilas forem interrompidas por pesadelos

Os sentimentos que vivemos ao longo do dia não cessam durante o sono. Pelo contrário, muitas vezes, eles surgem de maneira ainda mais intensa e reveladora. Se isso acontecer, vale a pena falar sobre eles da maneira que for possível. Pode ser durante um papo ou ainda propor que a criança recrie o pesadelo em um desenho ou construção, como monstros de massinha.


...a criança chegar da aula muito triste ou frustrada

Com tantas mudanças na volta às aulas, é normal que os alunos vivam uma espécie de luto. Cadê o rosto da minha professora? Cadê as turmas cheias, o corre-corre no recreio? Se isso acontecer, converse com o pequeno, escute e acolha as queixas, e tente mostrar que, apesar das diferenças, é bom voltar à escola. Lembre-o de que é uma fase de transição.


...seu filho achar que o retorno à escola significa não ver mais os pais

A quarentena atendeu ao sonho de muitas crianças de ficar mais perto dos pais. É natural que associem o retorno às aulas à perda desse tempo. Para diminuir a angústia, é bom lembrá-las de que os fins de semana, feriados e férias ainda vão acontecer. E que as boas experiências da pandemia podem ser mantidas.


...a lancheira voltar intacta

Comer junto durante a pandemia virou um risco à saúde. As crianças certamente ouviram sobre isso por aí e podem ter medo da hora do lanche. Se isso acontecer, enfatize as medidas de segurança durante a refeição (distanciamento, higiene das mãos antes e depois de comer). E avise a escola sobre o que está acontecendo. A professora e as assistentes podem ajudar.


...a criança ficar exageradamente excitada

A saudade anda a mil. E a curiosidade para saber como estão a escola, os amigos e os educadores é grande. Isso pode deixar a criança “animada demais”. É preciso paciência. Vai passar.


...seu filho voltar para casa falando sem parar

Foram várias novidades e os amigos tinham muita coisa para contar! Foi um tempão longe, afinal. É natural que o pequeno queira contar tudo para a família. E é importante escutar.


MATÉRIA RETIRADA DO SITE: https://revistacrescer.globo.com/

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